quarta-feira, 31 de julho de 2013

Férias de Verão

Amanhã, começa Agosto. As férias estão aí. Há um destino que convida: Lafões, com as maiores Termas da Península em S. Pedro do Sul, com Vouzela e a sua monumentalidade, com Oliveira de Frades, meio mar, meio serra, com uma das Antas de maior relevo, a nível geral: a de Antelas e suas fabulosas pinturas. Há tudo de bom para se passar por aqui. E ficar...

terça-feira, 30 de julho de 2013

O tempo e a velocidade num comboio falecido...

Há dias, por acaso, dei de caras com um velho horário dos comboios que faziam a ligação entre Espinho e Viseu e vice-versa, aí pelos anos cinquenta do século XX, não AC, mas DC. Em termos ascendentes, tínhamos estas circulações: nºs 841, 823, 801, 829 e 803. Para a distância entre estas duas cidades, que não andará muito longe dos cento e tal quilómetros, mais dezena (s), talvez, pisavam-se os carris durante mais de cinco horas, como se vê pelo horário do nº 823, que saía de Espinho às 7.05 horas e chegava a Viseu às 12.55 h. No sentido inverso (Viseu-Espinho), havia os nºs 824, 802, 832, 804, 844 e praticamente o mesmo tempo de viagem, avaliando-se isto, por exemplo, através do nº 824, que partia de Viseu às 6.35 horas e parava em Espinho às 11.55 h. Diga-se que havia uns mais rapidinhos, na ordem das quatro horas (802) e outros mais ronceiros que faziam consumir a paciência dos passageiros aí umas sete horitas (832). Convém que se diga que havia um ponto intermédio de envergadura, que fazia e derivação para Aveiro: a Estação da Sernada, esse mundo ferroviário, que hoje definha a olhos vistos e onde tudo morre aos bocadinhos, de uma forma profundamente desumana e de lesa-património. Quando hoje tudo se mede ao minuto e ao segundo, quando de Aveiro a Lisboa, no Alfa ainda muito preguiçoso, se gastam pouco mais de duas horas, estes números aqui ficam para medirmos distâncias temporais e, mais do que isso, sociológicas. A este nível, deve afirmar-se que a Praia da elite viseense, de S. Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades e por aí abaixo, era, nessas épocas, a bela Espinho, onde se chegava cansado e chateado de tanta pouca-terra, pouca-terra, pouca-terra e muito carvão e fumo engolidos. Mas havia uma imensa alegria, de um lado ao outro: as paisagens eram (são) de sonho!...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

O Governo que vimos em 2011, via Notícias de Vouzela

Governo em tempo novo, mas com o calor a aconselhar cautelas Ao abrirmos a agenda desta edição, que precede a festa do nosso aniversário, damos de caras com a formação de um novo Governo, numa aposta onde abunda a novidade, a força de gente nova que muitos de nós jamais ouvíramos falar, isto a pressagiar algo de diferente, inovador e até arrojado. Por outro lado, notou-se aqui um factor essencial: num exercício comparativo, tivemos o cuidado de ler alguns jornais e outras manifestações de opinião e quase ninguém acertou no típico aterrar a barro à parede. Atrevemo-nos a dizer que este foi um bom trabalho, tal como o fora aquele que levou à conclusão do acordo parlamentar e de governo entre o PSD e o CDS/PP. Se estes são aspectos a referir com nota a abeirar-se do mítico 20 (quando a escola e os alunos eram avaliados!), nada sabemos quanto ao resultado das escolhas feitas. Em tempo de Verão, que agora se inicia, e de melões à beira das estradas, cuja qualidade só se avalia de faca na mão e de lábio conhecedor em exercício, tudo quanto se possa adiantar é puro exercício de especulação e imaginação envaidecida. Para não cairmos em erros desnecessários, fiquemo-nos por aqui em termos de divagação. Está no Governo quem foi chamado(a), talvez com algumas recusas, e agora é chegado o tempo de deixar andar quem souber mexer-se. Boa sorte! Que precisamos de quem saiba traçar linhas e metas de dura objectividade, disso não duvidamos. Que é urgente cortar a direito e pôr a casa em ordem, eis outra verdade que o povo português bem assumiu, até na votação do passado dia cinco. Que não podemos andar a brincar, quando o assunto é demasiado sério e complicado, sabemos que essa atitude de firmeza tem o apoio de quem quer ver o país a sair da cova funda em que caiu. Que amanhã será tarde e esta é a hora de arregaçar mangas sem quartel, eis outra receita altamente urgente. Com um elenco curto, achamos que é nosso dever chamar a atenção para um outro pormenor: como exemplo, como estímulo à poupança, isto funciona. Como remédio para a crise, talvez sim, talvez não. É tudo uma questão de outros pormenores: se é tão grande a concentração de respostas a dar em onze “pastas”, há muita ramificações que carecem de um outro suporte, isto é, uma rede de secretários de estado que não sejam auxiliares de ministro ma agentes de decisão com corpo, alma e espírito de bem saber fazer e aplicar programas em cada um dos respectivos sectores. Cremos que, sendo esta a época de determinar o nosso futuro, não o é em termos de discutirmos questões de “lana caprina”, ou seja, pouco nos importa se há mais ou menos ministros, quando o que Portugal precisa é de se sustentar em quem defina rumos, aperte a malha e diga, claramente e sem tibiezas, para onde se ir. Dito de outra forma: não nos apoquenta nem “arrefenta” quem tem gravata mais ou menos dourada, porque o que queremos é quem saiba o que fazer, quando, onde e como, devendo acrescentar-se, ainda, um outro factor de monta: em vez de se operar para alguém, que se pense em trabalhar “com” toda a gente, de modo a obterem-se sempre os melhores resultados. Para bom entendedor, estas meias palavras bastam: ministro, ou secretário, tanto faz. Se é de obra que precisamos, para quê tanta conversa a deslado, só para encher rádios, jornais e televisões, numa postura em que toda a gente fala, fala e poucos têm na mente o essencial - a dureza do caminho que não dá para floreados, já que , com esse peditório, ficamos a ver navios, num mar que, até, desperdiçámos?... Sem rei nem roque, nestes mesmos momentos, parta-se em frente, que as horas que se avizinham não estão para meias tintas. Dizem-nos que deveríamos escolher áreas centrais para uma mais acelerada actuação. Recusamos esta sugestão, tais são as nossas prioridades: todas, sem excepção. Por isso mesmo, nem nos preocupam os perfis dos novos Ministros. Venham eles, cheios de garra, genica, generosidade, boa vontade e inteligência… Carlos Rodrigues

terça-feira, 16 de julho de 2013

Um Passos com passada difícil, escrito há tempos atrás...

Um Passos com passada difícil Por mais que descortinemos, por mais que queiramos ser benevolentes com a realidade, esta apresenta-se-nos muito turba, muito trôpega, muito sem jeito nenhum. Por mais que queiramos ver isto andar para a frente, há sempre uma pedra no caminho. Por mais que nos esforcemos em encontrar um TGV, deparamos sempre com um pachorrento e velho Chelas do Vouga, que nem corria, nem estava parado: fazia de conta que comia quilómetros e Aveiro e Viseu estavam a horas de distância. Por mais que atiremos as dificuldades pela borda fora, logo nos apoquentam, de novo, em força de ricochete, para nos dar cabo da cabeça. Por mais que tentemos acordar sem novos cortes, temos a ingrata notícia de que algo de mal aconteceu, ou está prestes a rebentar. Ainda, há dias, ao aguardarmos uma grande poda nas despesas do Estado, anunciadas e prometidas, saiu-nos na rifa uma dose de impostos que nos deixaram de espinha partida. Por mais que ouçamos as trombetas a indicar tempos difíceis e queiramos dourar essas mensagens, não somos capazes de o fazer. Por mais que nos digam que há manhãs melhores, estas nunca mais vêm. Por mais que, na Universidade de Verão de Castelo de Vide, essa educação sazonal e um local de estudo estratégico a nível político, uns mostrem, mesmo de dentro, (in)fundadas críticas e outros se sintam tentados a referir a proximidade de um sol mais quentinho, sempre nos surgem empecilhos que nos fazem recear o futuro. Por mais que Passos Coelho se esforce – e tem-no feito – e por mais que vá a Espanha e Alemanha, cá, na sua terra, os passos são, cada vez mais, apertados, porque há a esperança de ver novas políticas e estas tardam a nascer. Por mais que o Documento de Estratégia Orçamental e outros estejam bem elaborados e muito cuidadosos em prever o que irá acontecer até 2015, mesmo que aí se leia que se vai decrescer até 2012/2013 e reanimar, um pouco, nos anos seguintes (mas com o desemprego sempre a ameaçar-nos e a economia a não descolar), a grande parte das linhas apenas fala em feridas que, vindas de práticas tortas de muitas décadas, têm cura retardada, ou mesmo impossível. Por mais que saibamos que uma banca sem poder financiar as empresas e os particulares é estorvo incontornável, por mais que os livros de economia acrescentem que o aumento exagerado de impostos mata essa galinha de ovos de ouro, potenciando a evasão fiscal, ao darmos esses passos a vida de Passos é cada vez mais difícil. Por mais que se peça uma boa comunicação das mediadas tomadas e a aplicar, há sempre bocas a mais e estratégia concertada a menos. Por mais que queiramos sãs políticas, logo vêm essas maldades das “escutas” a fazer-nos cair do escadote em que tínhamos subido para agarrar uma qualquer estrela de esperança, que foge ao primeiro assopro. Por mais que apostemos em melhor educação, é com dor de alma que vemos que as mudanças são mais do lado da “expulsão” de professores que de outras viagens bem mais duradouras e mais profundas. Por mais que desejemos ver uma outra justiça, tudo continua praticamente na mesma. Por mais que toda a gente sinta que importa reanimar o tecido produtivo, este teima em desfazer-se e a não ser capaz de encontrar a forma de cultivar os campos, pôr as nossa fábricas a produzir, as lojas a vender, as vacas, de novo, a dar leite, o mar a trazer-nos peixe e é, pelo contrário, de encerramentos que as notícias nos falam. Por mais seguras reformas que esperemos, as meias medidas não resolvem quase nada e os passos de Passos são cada vez mais difíceis. Por mais que temamos, por outro lado, temos fé e estamos em crer que os passos de Passos darão frutos, mais tarde do que queríamos, mas ainda a tempo de evitar a catástrofe que todos repudiamos, mesmo aqueles que, ameaçando com a rua (e outros com “tumultos”, em linguagem de condenar), aguardam a oportunidade de, aí, mostrar a força que lhes falta no xadrez da Assembleia. Por mais que nos queiram dizer o contrário, temos fé. Essa é que é a verdade que nos dá algum alento. Carlos Rodrigues

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cavacada

Puxando de um cacete, Cavaco Silva nem precisou de o usar: deixando-o ficar a seu lado, as suas palavras foram mais do que pauladas em Passos e Portas, foram autênticos punhais. Ignorando as suas últimas propostas e juras de amor, disse calado a esse respeito, afinal, que deixou de lhe passar cavaco. E leu-lhe a sua própria cartilha: ou esta gente dos partidos se entende a sério, ou, subentende-se, dele mesmo pode sair um outro coelho de sua cartola, que este seu Coelho, pensou e não o disse, já deu o que tinha a dar. Com prazo marcado até Junho de 2014, só faltou esfolá-lo de vez. Mas está perto disso...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Grande festa, a da Nossa Senhora Dolorosa, em Ribeiradio

Nossa Senhora Dolorosa em Ribeiradio, 330 anos de festas Para a grande romaria de Lafões, que é a festa de Nossa Senhora Dolorosa, em Ribeiradio, um evento religioso e profano que assenta numa longa tradição, muito contam as razões que, no entendimento daquele seu laborioso povo, são o suporte e origem destas comemorações: estamos a lembrar-nos dos «milagres» que levaram à extinção duma perigosa praga de gafanhotos e lagartos, em 1681 e à ultrapassagem das dificuldades de um duro inverno de 1706. A partir destas duas vitórias, a festa cresceu a olhos vistos, dizendo-se no Santuário Mariano, obra do século XVIII, que ali afluíam multidões das redondezas e de muitos lugares distantes, incluindo o Porto. Eram enchentes atrás de enchentes, tal como acontece na actualidade. Nesta terra, que serve de fronteira entre Aveiro e Viseu, entre Oliveira de Frades e Sever do Vouga, que teve vias de inegável sucesso, a ER 41/EN16 e a via férrea, e que hoje são uma saudade e uma dor, por terem desaparecido, ou perdido valor e importância, contam-se cerca de seis dezenas de povoados e nenhum se conhece pelo nome de Ribeiradio, pois que é aquele «todo» que assim se chama, em homenagem a um velho ídolo que por ali se fez notar. Dizem. Mas, mais do que estas lendas, esse documento religioso, o aludido Santuário Mariano, reza assim: “… Aquele grande distrito da ribeira (no meio do qual) se vê o Santuário de Nossa Senhora de Lourosa (era deste modo que se designava)… foi antigamente a matriz de todas as freguesias vizinhas – Igreja de Santo Estêvão na vila de Couto de Esteves, de S. João Baptista de Cedrim e da de S. Miguel, aonde hoje pertence e é matriz…” Mais adiante, acrescenta-se: “… As ofertas da casa da Senhora são do pároco, que é vigário porque os dízimos pertencem a uma Comenda… (Por ser) a melhor do bispado, a provêm os senhores bispos em pessoas nobres … Parece ao longe uma cidade, ou fortaleza inexpugnável… Na fábrica da Igreja se reconhece a sua muita antiguidade … (com) reparações em 1685/1688… “ Recua-se ainda bem mais no tempo quando se afirma que a Quinta de Lourosa foi doada a Pedro Forjás, em 1154, o que pode fazer supor um templo a remontar a esse período da Idade Média. Sem provas, para já, ficam estas referências como pistas ou suposições, mas não nos custa aceitar que assim tenha acontecido. Como quer que seja, 330 anos são passados sobre a tal praga de gafanhotos, talvez este um facto histórico e a raiz da imponente Festa de nossa Senhora Dolorosa, a maior de todas nestas redondezas. No início do século anterior, em 1903, constitui-se a Associação de Piedade e Beneficência com o nome de Confraria de Nossa Senhora Dolorosa, aprovada pelo Governo Civil e Governo Eclesiástico nesse mesmo ano. Até o Sumo Pontífice, o papa Pio X, em 15 de Dezembro a vem consagrar. No campo de tudo quanto representa para Ribeiradio a sua Festa, por excelência, que mobiliza todos os anos, dedicadas Comissões, entronca ainda a lenda da Pia Baptismal que, retirada dali, ali teve de voltar, sossegando-se depois. Lá em baixo, na Igreja de S. Miguel, não se dava bem. Dizem. Com um Santuário, que foi objecto de grandes obras de ampliação e restauro há curtos anos, de inegável imponência, não podem esquecer-se a beleza da imagem de NS Dolorosa, em pedra de Ançã, os riquíssimos quadros, que, segundo consta, estão relacionados com o próprio Vasco Fernandes, o espaço e adro envolventes, o cemitério, a feira dos oito, hoje, um pouco mais longe e nos segundos domingos, o coreto, a Casa dos Arcos, etc. Nem a Banda Marcial Ribeiradiense nascida em 1890/1891. Sendo esta freguesia conhecida pela sua dinâmica social e associativa (ver NV de há tempos), no plano religioso, temos a destacar estas capelas: S. Domingos, Cancela; Santa Ana, Souto Maior; Santo Afonso, Paredes; Santo António, Galegas; Santa Susana, Alagoa; S. Brás, Espindelo; Gruta do Anjo, Campanário. Como é lógico, não podem esquecer-se a Igreja Paroquial de S. Miguel e ainda um significativo Calvário, no lugar do mesmo nome, o Monte Cadafaz, as alminhas e tantas outras formas de religiosidade popular. Com tantos motivos de interesse, o maior de todos está na Festa. Ir é preciso. E regalar-se com tamanho encanto de um vasto programa que a Salete Costa vai explanar. Carlos Rodrigues

terça-feira, 9 de julho de 2013

O meu país está a ferver...

Em Belém, Portugal, ali para os lados da Praça do Império, que Deus haja, o sol aquece e a política ferve: de um lado, quarenta graus; do outro, a tormenta de quentes argumentos com cada participante a puxar a brasa a sua sardinha, querendo queimar tudo em seu redor. Num País assim a arder, não há Bombeiro que nos salve. A aparente acalmia que está, dizem, para aparecer, mas o Borda d'Água falha que se farta, fazendo eventualmente baixar as temperaturas, não as molda a nosso bom jeito. Nem nada que se pareça.Só que do lado de quem defende escaldões maiores também não vislumbramos melhor temperatura. Olhem, do mal o menos. Uma qualquer sombrinha sabe sempre bem. Nem que seja provisória e artificial. Como esta que nos está a calhar em sorte!...

terça-feira, 2 de julho de 2013

Um projecto na Vagueira com mensagem universal

Escreveu-se história ambiental na areia da Praia da Vagueira, no passado domingo, dia 30, entre o meio dia e as cerca das 17 horas. Mais de 2200 pessoas, com suas toalhas e vivo entusiasmo, participaram num projecto dinamizado pela Perlimpimpim e suas Fadas, que consistiu na elaboração de uma frase, com gente de carne e osso, que assim foi vista do céu e do solo e também do mar. Eis o que ali ficou registado e gravado para sempre: " AS FERIDAS DA TERRA NÃO CICATRIZAM COM INDIFERENÇA". Estive lá. Com a família e amigos. Com pessoas que não conhecia de lado nenhum e que, comigo, viveram a festa, bateram palmas, fizeram as ondas à futebol, pularam, apanharam com um sol escaldante, provaram o bolo final, também ele à escala gigante, e, sobretudo, partilharam momentos de intensa cidadania, levando esta frase a correr mundo e a caminhar para o livro do Guinness, ao que sabemos. Mobilizando vontades, esforços e dedicações, esta Casa de Chá, a PIM, foi tudo o que dela costumo esperar: um poço de cultura e de acção cívica, com todas as letras, até estas feitas na areia quente daquela imensa Praia que precisa da atenção de todos, porque o seu cordão dunar grita por "vida" e é esta que lhe queremos dar. Na biodiversidade, é a nós que cabe a grande tarefa de olhar por estas belezas da natureza. E a Vagueira, na hora da despedida daqueles milhares de pessoas, teve mesmo mais encanto. Agora, que quem de direito olhe para esta acção e dela retire a lição que ela quis transmitir. Nota 20, diz quem tantas notas já deu...